EXPLICAÇÂO INICIAL

1 - Esse blog foi criado para as aulas de ATUALIDADES do professor Leandro Villela de Azevedo

2 - IMPORTANTE: O Atualidário ( DICIONÀRIO DE ATUALIDADES) é APENAS um conjunto de ANOTAÇÔES PESSOAIS DOS ALUNOS compartilhada entre os colegas. Ou seja, NÂO SE TRATA de um livro ou apostila oficial das aulas. Os próprios alunos criaram e são responsáveis pelas informações postadas lá, SEM A REVISÂO do professor. Este recurso serve apenas como uma ferramenta para facilitar o estudo, tendo um material extra, além do caderno, para estudar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Código Florestal


O Código Florestal, inicialmente aprovado em 1934, pode ser definido como um conjunto de normas que estabelecem limites de uso da propriedade, garantindo assim que a vegetação existente na terra seja devidamente respeitada, pois representa um bem de interesse comum a todos os brasileiros. Desde o momento de sua aprovação, foram sugeridas diversas alterações e boa parte foi aprovada por meio de leis ou medidas provisórias.
Devido às intensas dificuldades para sua implementação, foi criado o Novo Código Florestal Brasileiro, em 1965, que, além de tratar de questões envolvendo as florestas e demais formas de vegetação no território nacional, define a Amazônia Legal, os direitos de propriedade e algumas restrições de uso para regiões específicas que compreendem estas formações vegetais e os critérios para exploração da vegetação nativa.
A Lei vale para antigas e novas propriedades, porém a obrigação de cada uma delas varia de acordo com suas características. Sendo todas medidas em Módulos Fiscais – equivalentes a um determinado número de hectares -, as terras podem ser classificadas em pequenas (até quatro módulos fiscais), médias (entre quatro e quinze) ou grandes (maiores que quinze). É a partir destas definições que uma das questões mais polêmicas se levanta. De acordo com o código, as propriedades de menor tamanho estariam isentas de algumas das multas aplicadas, já que, supostamente, seriam dedicadas exclusivamente à agricultura familiar, e portanto, à subsistência. No entanto, esse fato resultou na divisão de suas terras feita por médios e grandes proprietários, que, dessa maneira, deixariam de ser punidos pelo grande impacto ambiental que causam.
Além disso, outra discussão engloba o aspecto de que as áreas de Reserva Legal – ou seja, que devem ser obrigatoriamente protegidas – podem ter seu valor reduzido de 80% para 50% em alguns estados, causando assim um aumento das florestas desmatadas. A Lei ainda propõe que desmatamentos realizados até o ano de 2008 devem ser compensados com alguns reflorestamentos, medida que certamente favorece donos de terras que já trouxeram sérios danos aos nossos ecossistemas. Estas e outras propostas vêm sendo constantemente modificadas pelo governo.
Ao final, pode-se concluir que nosso sistema de proteção à flora e fauna, antigamente considerado um dos mais rígidos do mundo, não é mais tão impactante e educador. As multas direcionadas àqueles que prejudicam o meio ambiente são muitas vezes desviadas ou até mesmo esquecidas. 

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