EXPLICAÇÂO INICIAL

1 - Esse blog foi criado para as aulas de ATUALIDADES do professor Leandro Villela de Azevedo

2 - IMPORTANTE: O Atualidário ( DICIONÀRIO DE ATUALIDADES) é APENAS um conjunto de ANOTAÇÔES PESSOAIS DOS ALUNOS compartilhada entre os colegas. Ou seja, NÂO SE TRATA de um livro ou apostila oficial das aulas. Os próprios alunos criaram e são responsáveis pelas informações postadas lá, SEM A REVISÂO do professor. Este recurso serve apenas como uma ferramenta para facilitar o estudo, tendo um material extra, além do caderno, para estudar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Primavera Árabe


A primavera-árabe consiste na onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.
            Os países pioneiros são a Tunísia e Egito. Mas as manifestações atingiram outros países como Líbia, Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iémen. Tudo começou em dezembro de 2010 quando um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como forma de manifestação contra as condições de vida no país que morava. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, daria consequência ao que, mais tarde, viria a ser chamado de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.
            Inspirados no sucesso dos protestos na Tunísia, os egípcios fizeram seus próprios manifestos. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demorou um pouco mais. O ditador  renunciou após ter que travar batalhas violentas com os rebeldes, depois do início das manifestações populares no Cairo, a capital do Egito. Mesmo internado, Mubarak foi submetido ao julgamento.
            Ainda no mesmo ano, Egito e Tunísia foram às urnas para eleger novos presidentes. Os tunisianos elegeram Ennahda. No Egito, A Irmandade Muçulmana foi vista como favorita nas apurações. Em ambos os países, partidos islâmicos saíram na frente. A Líbia, sendo governada por Muamar Kadafi havia 42 anos, se envolveu em um guerra civil entre exército e rebeldes. O ditador foi morto em Outubro em sua cidade natal, dois meses após a libertação da capital Trípoli.
            O último governante a ser derrubado foi Ali Abdullah Saleh, do Iêmen, após sofrer um atentado na cidade de Sanaa. Após a renuncia do presidente, seu vice, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou um governo de transição para reconciliação nacional. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário